Verificar quando o acusativo plural é igual ao nominativo e ao vocativo plurais e quando ele é diferente.
Relação com a vocalização do "n" em "a" no acusativo singular. Mas confira ois/oiós, bótrus/bótruos (enqunanto nele há a diferença, em πρέσβυς não há).
Tentar ver em que casos ocorre essa vocalização.
Aqueles cujo nominativo singular termina em -eus fazem acusativo singular em -ea.
Aqueles com nominativos singular em -is, fazem vocativo em -i e acusativo em -in e têm esses três casos iguais no plural, em -eis.
tipos (por nominativo singular):
-is (3 iguais)
-ys (3 iguais) (mas veja abaixo a questão das líquidas)
DITONGOS:
-ois (acusativo diferente. Excessão relevante, pois aqueles em -is são os mais regulares. Além disso, fica evidente a influência do ditongo)
-ays (acusativo diferente)
-eys (acusativo diferente <vocalização em "a")
-oys (acusativo diferente)
LÍQUIDA (e aspiração vocálica inicial) (nesse, o acusativo plural vai ser sempre igual ao nominativo singular?)
bótrys (acusativo diferente) por causa da líquida?
drys (mesmo caso de bótrys: acusativo diferente por causa da líquida).
hýs (assemelha-se aos dois anteriores)
iskhýs (igual ao anterior, mas a aspiração não é inicial.)
Compare os plurais dos em ditongos (nominativo/vocativo e acusativo).
Confira o dativo plural dos em ditongo: o ditongo volta a aparecer.
Os neutro são bem regulares: e+a=h (nom., voc., e acus. plurais).
péekhus, apesar da aspiração, tem nom., voc. e acus. plurais iguais.
Há uma grande regularidade. A dificudade vai ficar somente naquelas com líquidas ou aspiradas. Devo conferir os gêneros para ver se é isso que faz a diferença.
Nos casos do ditongo, o acusativo plural será também sempre igual ao nominativo singular? Não para os em -eus (
acusa.pl. em -eas), mas para o restante sim. Portanto, as em líquidas ou aspiradas têm declinação igual às em ditongo.
Acusativo singular com radical reduzido:
φύσις/φύσι/φύσιν (isso é tipico dessa declinação, nada demais)
Diferentão: οἶς - οἰός (genitivo sing.). É extremamente regular: o tema é o ditongo e é seguido sempre pelas desinências regulares. Mas atenção ao acusativo plural (idêntico ao nominativo singular). O que é previsível pela ausência de -a no acusativo singular: o acusativo plural faz-se pelo acréscimo de -s ao acusativo singular e, diante de -s qualquer dental (inclusive -n-) cai.
Mesmo padrão: ἰσχύς/ἰσχύος (repare, no entanto, que neste o acento não passa para a última sílaba).
δρῦς. βότρυς (o acento realmente avança no genitivo plural ou trata-se de erro do site?). ὕς (repare que, sendo oxítono, o acento recua nas quatro formas de baixo [genitivo e dativo]). γραῦς.
δάκρυ (neutro): δακρύων (genitivo plural): como βότρυς, o acento estranhamente avança no genitivo plural. INVESTIGAR quando isso acontece.
βοῦς segue o mesmo padrão de οἶς. Considere, mais uma vez, a queda do -u- intervocálico. O -u- intervocálico cai, mas impede a contração das vogais que acabam se encontrando depois de sua queda (por exemplo no nominativo plural "βοες".
Na verdade, essa explicação não se sustenta, uma vez que nos substantivos em -eu a queda do -u- intervocálico não impede a contração das vogais que se encontram (cadê exemplo? Temo que eu tenha confundido com as palavras de tema em vogal -e. Respondendo, basileús é um exemplo. Ocorre de fato contração nas formas nominativo e vocativo plurais. No entanto, trata-se de contração de vogais idênticas e + e. E sua contração é na verdade um dígrafo. O que de certo modo salvaria a regra: seria antes uma representação de alongamento [crase] do que uma contração. E note que no acusativo [singular e plural, de fato, não ocorre a esperada contração e + a). É mais provável que se tenha mantido as formas não contratas para diferenciar, pois, caso contrário, nominativo singular e plural seriam idênticos (além de outros). Ou talvez, a diferença se deva ao fato de -ou ser dígrafo, ao passo que -eu é realmente ditongo. INVESTIGAR.
πέλεκυς, ao contrário do que eu esperava, tem acusativo plural igual a nominativo e vocativo plurais. Como explicar?
κρίσις/κρίσεως é uma evidência de que este -εως do genitivo singular é apenas diferencial, uma vez que ele parece ser considerado curto.
Atenção para a acentuação do genitivo plural: κρίσεων. Acusativo plural = nominativo e vocativo plurais. Aquela explicação que dei acima sobe a identidade entre acusativo plural e nominativo singular de οἶς perde então o sentido, pois não funciona aqui. No entanto, repare em ἁλιεύς: tem acusativo singular em -a, consequentemente tem acusativo plural em -as.
Atenção para ἁλιεύς (tema realmente em ditongo). Atenção ao acusativo (singular e plural) e ao dativo plural. Encontra-se naturalmente o vocativo singular retirando-se o -s do nominativo. E, no restante, assemelha-se aos substantivos com tema em -e.
A regra por trás desses substantivos com tema terminado em -eu parece ser que o -u- intervocálico sempre cai
O genitivo plural parece ter sofrido analogia com o singular, mantendo a mesma acentuação (o ômega é considerado curto!). Portanto, para obter o genitivo plural, basta trocar o -s final do genitivo singular pelo -n final do genitivo plural, permanecendo todo o resto idêntico.
Parece tema em -e, mas o genitivo singular fica -ews. Isso é para diferenciar? Ou é resultado de alguma contração?
HIPÓTESE: Nominativo singular em -is tem acusativo plural igual nominativo e vocativo plurais.
As palavras com nominativo terminado em -is ou -us são palavras de tema vocálico, em -e.